21 fevereiro 2008

As contas da "vidinha" no Sec. XXI

No decorrer de um banal serão de quarta-feira, eu, a A.M. e a S., chegámos à seguinte conclusão:
Somos as maiores gestoras da nossa aldeia!
Mas, não contentes, fomos mais longe, descobrimos que mais do que um movimento da era moderna, o "Somos as maiores gestoras da nossa aldeia!" é uma forma de estar na vida e de encarar a nossa existência!
É portanto uma filosofia a seguir, que um dia, quiçá, será tão reconhecido como outra qualquer das 10.000 que andam para aí...
Aliás, arrisco dizer que praticamente todos nós nos podemos identificar com esta forma de vida, com esta filosofia, pelo que não é coisa pequena, é uma coisa de massas, tipo a "POP"!
Passo a explicar:
Auxiliadas com os conhecimentos de análise financeira que a S. adquiriu na faculdade, começámos por fazer um balanço das receitas e despesas mensais de cada uma de nós, o saldo foi o mesmo para as três:
NEGATIVO!
Ora, se face a esta constatação, fomos assoladas, num primeiro momento, por pensamentos como:
- A culpa é da banca e do governo que nos levam o dinheiro todo!
- Quando era miúda e via os meus pais queixarem-se todos os meses tinha a plena convicção que não ia ter aquela vidinha porque eu ia ser rica! E agora? Agora tou pior do que eles...
- E nem sequer estamos a contabilizar todas as despesas!
- Por isso é que a malta se junta e se casa... para dividir despesas!
Após uma pausa para reflexão, com a cabeça mais serena e a mente mais aberta, debatendo ideias, que é a conversar que a "gente" se entende, chegámos a uma conclusão que tenho de admitir, tem tão de brilhante como de verdadeira:
Se as nossas despesas ultrapassam as nossas receitas, e, se mesmo assim, continuamos a fazer a nossa vidinha (não vida, vidinha), com uma normalidade aceitável, sobrevivendo mês após mês com uma qualidade dentro dos parâmetros da classe média , então, meus amigos, temos de concordar que somos efectivamente as maiores gestoras da nossa aldeia!

E somos, porque queremos,
Somos, porque sim,
Somos, porque fomos nós que inventámos o conceito,

E pelo menos este "brilharete" ninguém nos tira!

2 comentários:

Anónimo disse...

Lololol!

Somos efectivamente as maiores!!

A parte linda da coisa é que, não obstante estarmos completamente enterradas na "vidinha", ainda nos conseguimos rir...

Viva a terapia de grupo!

Patrícia Nave disse...

Três vivas à terapia de grupo:

Viva!
Viva!
Viva!

AAHHHH e viva também as coisas que nos permitem ter ideias fantásticas em terapia de grupo!

lololol