É oficial... entrei em decadência!

De forma inconsciente, não sei muito bem como, hoje dei por mim, sentada no sofá, a ler atentamente os folhetos publicitários das várias superfícies comerciais e a comparar as promoções de cada uma delas!


Eu antigamente, como quem diz, há cerca de dois meses atrás, não era assim!


Se um dia chegar ao ponto de tirar notas para saber o melhor local para comprar, ou, se tiver necessidade de analisar os estudos da Proteste para não me sentir enganada na minha qualidade de consumidora, por favor tomem medidas e mandem-me internar!




Custa-me admitir, mas é oficial... entrei em decadência!

Amor vs Possessão

Nunca mais confundas amor com possessão...

Amor é ser-se feliz só porque sim..

É acordar com vontade de tudo,
É encher o peito de ar,
É sugar a vida,

É saber que, tu és tu, que eu sou eu, mas que, quando juntos, somos sempre um "nós",
É respeitar a diferença,
E, ainda assim, acreditar que é possível...

As contas da "vidinha" no Sec. XXI

No decorrer de um banal serão de quarta-feira, eu, a A.M. e a S., chegámos à seguinte conclusão:

Somos as maiores gestoras da nossa aldeia!

Mas, não contentes, fomos mais longe, descobrimos que mais do que um movimento da era moderna, o "Somos as maiores gestoras da nossa aldeia!" é uma forma de estar na vida e de encarar a nossa existência!

É portanto uma filosofia a seguir, que um dia, quiçá, será tão reconhecido como outra qualquer das 10.000 que andam para aí...

Aliás, arrisco dizer que praticamente todos nós nos podemos identificar com esta forma de vida, com esta filosofia, pelo que não é coisa pequena, é uma coisa de massas, tipo a "POP"!

Passo a explicar:

Auxiliadas com os conhecimentos de análise financeira que a S. adquiriu na faculdade, começámos por fazer um balanço das receitas e despesas mensais de cada uma de nós, o saldo foi o mesmo para as três:

NEGATIVO!

Ora, se face a esta constatação, fomos assoladas, num primeiro momento, por pensamentos como:

- A culpa é da banca e do governo que nos levam o dinheiro todo!

- Quando era miúda e via os meus pais queixarem-se todos os meses tinha a plena convicção que não ia ter aquela vidinha porque eu ia ser rica! E agora? Agora tou pior do que eles...

- E nem sequer estamos a contabilizar todas as despesas!

- Por isso é que a malta se junta e se casa... para dividir despesas!

Após uma pausa para reflexão, com a cabeça mais serena e a mente mais aberta, debatendo ideias, que é a conversar que a "gente" se entende, chegámos a uma conclusão que tenho de admitir, tem tão de brilhante como de verdadeira:

Se as nossas despesas ultrapassam as nossas receitas, e, se mesmo assim, continuamos a fazer a nossa vidinha (não vida, vidinha), com uma normalidade aceitável, sobrevivendo mês após mês com uma qualidade dentro dos parâmetros da classe média , então, meus amigos, temos de concordar que somos efectivamente as maiores gestoras da nossa aldeia!

E somos, porque queremos,
Somos, porque sim,
Somos, porque fomos nós que inventámos o conceito,

E pelo menos este "brilharete" ninguém nos tira!

Adeus... R.I.P

Há muito que o teu olhar era triste,

Eu sei

Há muito que sofrias em silêncio,

Eu sei

Já não tinhas a euforia do antigamente,

Eu sei

Já te arrastavas cansado pela casa,

Eu sei

O que não sei,

O que não quero saber,

O que não entendo,

É porque é que tem de ser assim

Sempre um adeus,

Sempre esta dor que me fulmina,

Sempre a saudade que me custa

Não eras só um cão,

Eras o meu cão de tantos anos,

Um companheiro, um amigo...

E eu não queria que acabasse,

Mas tenho de me despedir de ti

Adeus Black, R.I.P...

O caos, o pânico, o horror...

Cenário Dantesco:

Segunda-feira, 08h00, chuva, muita chuva, trovoada, vento forte, inundações, alerta laranja decretado para o distrito de Lisboa...

Pensamento da Patrícia:

"Vou apanhar o comboio que chego mais rápido ao trabalho."

Constatações:

1ª - Uma hora para percorrer (de carro) o caminho até à estação, que normalmente demora 5 minutos;

2ª - Linha de comboios cortada desde as 07h00 devido ao mau tempo;

3ª - Ficar completamente impossibilitada de ir trabalhar por falta de meio de transporte;

4ª - Pezinhos e perninhas molhadas até aos joelhos devido aos vários rios que entretanto "nasceram" por todo o lado;

5ª - Meia hora para voltar para casa, de onde, aliás, nem sequer devia ter saído;

6ª - Aguardar que esta porra melhore para me fazer à estrada e, pelo menos, conseguir trabalhar da parte da tarde;

7ª - Pedir a todos os santinhos para logo à tarde não estar este festival e conseguir regressar a casinha...

É que já estou tão cansada deste dia e ainda nem sequer vai a meio!

Para ti, meu amor...

"Eu bebo a vida, a vida, a longos tragos
Como um divino vinho de Falerno!
Pousando em ti o meu olhar eterno
Como pousam as folhas sobre os lagos...

Os meus sonhos agora são mais vagos...
O teu olhar em mim, hoje, é mais terno...
E a vida já não é rubro inferno
Todo fantasmas tristes e pressagos!

A vida, meu amor, quero vivê-la!
Na mesma taça erguida em tuas mãos,
Bocas unidas, hemos de bebê-la!

Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo e seus orgulhos vãos?...

O mundo, amor! ... As nossas bocas juntas!..."

Florbela Espanca - "O nosso mundo", in a A mensageira das violetas

Já cá passaram...

Não era suposto fazer nenhum post, mas, agora, quando entrei, reparei que "já cá tinham passado 3333"

É um número bonito de passagens, merece ficar registado!

Coisa semelhante só daqui a "1111 passagens", será que as "Princesas (Des)Encantadas" sobrevivem a tanto?!

Sendo certo que, muito provavelmente, pelo menos 3000 são passagens minhas, obrigada aos outros, que não eu, que cá passaram.

Venham outros tantos...

Isto não anda nada fácil...

É esta constipação, vírus ou gripe que não me larga,

É o mês que me está a sobrar há quase quinze dias,

É o esforço que faço para me levantar todos os dias de manhã,

É o não conseguir chegar a horas,

É o querer tanto que me acredites...

Ora toma, para não teres a mania que és esperta!

Depois de quase uma semana que foi muito dura, quinta-feira, sai uma pessoa do trabalho, exauta, a ansiar por aquele momento em que se chega a casa, atira com o correio (vulgas contas para pagar que a mim ninguém me escreve) para cima do móvel, se descalçam os sapatos, se acende um cigarro, se liga a T.V na Fox e se esparracha (se é que esta palavra existe) no sofá...

No meio deste pensamento, que me leva sem eu me aperceber, com um sorriso nos lábios, até ao estacionamento, chega ao carro e:

Ora toma, para não teres a mania que és esperta...

BLOQUEADO!!!!!

Pior do que ter estado uma hora e quinze minutos, sim, uma hora e quinze minutos, à espera dos Srs. Emei´s, só mesmo os 50 € que desembolsei para me tirarem aquela jerinçonça da minha jante especial!

Esta história não tem lado positivo, não consegui retirar desta experiência nenhum ensinamento, a prova que não consigo interiorizar esta realidade é que foi a terceira vez que os bloqueadores se atravessaram no meio caminho, o desfecho, esse, foi sempre o mesmo:

- Tome lá este dinheiro que não me falta nenhuma, mas tire-me isso da roda por favor!

Srs. Emei´s, sou incorrigível, não aprendo a lição, desistam de mim, porque a exclusão é a resposta para pessoas pouco empenhadas como eu, não me bloqueem mais!

A cereja no cimo do bolo...

Não, não é um tesourinho deprimente, é a cereja no cimo do bolo...

É que nem o Samuel, o L. Jackson, conseguiu faltar ao chamamento!

Os maiores daquela aldeia....

É imperativo prestar esta homenagem carnavalesca a quem me acompanhou nesta odisseia...

Acho que é justo dizer, sem medos, fomos os MAIORES daquela aldeia!

Malta, é carnaval!

O Carnaval é, definitivamente, em Torres!

Cada ano que passa as aventuras superam as do ano anterior e dão lugar a histórias hilariantes com a duração exacta de um ano, ou seja, até ao Carnaval seguinte, onde há mais e sempre melhor!

Este ano não foi excepção...

Muito bom, muito divertido, mesmo, mesmo!