Mas para que raio é que as pessoas têm a mania de arranjar "sítios especiais" que depois relacionam com "pessoas especiais"?! "Pessoas especiais" que, eventualmente, deixam de o ser, mas, os sítios que conotámos como especiais permanecem para nos atormentar!
Detesto sítios especiais, são uma praga! Trazem associados uma carga de saudosismo negativo, lembram o perfeito que foi e o imperfeito que é, o que poderia ter sido e o que foi realmente...
Se aprendi alguma coisa ao longo da minha existência é que não devemos ter sítios especiais, com ninguém, mesmo se se considerar que desta é que é!
E, se estivermos quase a cair na falácia de achar que determinado sítio pode ser especial, porque é cenário de uma história com alguém que consideramos mesmo, mas mesmo, especial, a solução passa obrigatoriamente por desmistificar o sítio pretensamente especial.
Como? Fácil...
Destruindo o engodo subjacente ao misticismo do "sítio especial"! O objectivo é aniquilar qualquer memória exclusiva que se possa ter daquele sítio, fazendo-o cair na escala de "sítio especial" para "sítio banal"!
Levar a esse sítio todas as pessoas especiais, menos especiais e mais algumas, desde o familiar chato, ao grande amigo, ao amigo mais ou menos, ao conhecido, aos colegas do trabalho, num dia de chuva, de sol ou de nevoeiro, sempre e em qualquer ocasião!
Não é nada pessoal, mas "sítios especiais" é que não!
3 comentários:
Boa tarde Patricia, gostei do teu texto.. mas diz-me uma coisa.
Como fazes se em vez de um sítio especial, for uma musica?
:)
Bruno,
Bem vindo a este cantinho (des)encantado!
O princípio é o mesmo... a aplicação prática pode parecer mais complexa mas nem por isso, tens é de criar momentos diferentes com pessoas diferentes ao som dessa música!
:)
Não é possivel Patricia :) basta meia duzia de notas para viajares para outro lugar noutro tempo.
A vida é uma sucessão de memórias fortes, que carregam emoções nem sempre boas, mas nem por isso menos importantes.
É isso que faz sentir vivos.
;)
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