11 julho 2007

Renascimento (*)


Deito-me e fecho os olhos,

Sinto-me a flutuar
Num rio de profunda esperança

Vou (re)nascer,
Soltar-me do que já não sou,
Do que já devia ter deixado de interessar

Conceder-me a liberdade
De voltar a ser EU
Acreditar que sou capaz...

Decidi que vou voltar a ser feliz...

* (Para A., S. e D, 0brigada por esta noite, são pessoas como vocês que me fazem voltar a acreditar)

2 comentários:

Anónimo disse...

Sei o quanto custa perder alguém por quem daríamos a vida. Conheço a sensação... Como se à nossa frente existisse apenas um vazio, como se de repente não houvesse futuro, porque o futuro não nos faz sentido sem aquele que nos ajudou a idealizá-lo.

Mas sei também que há um momento em que damos conta que não há nada nem ninguém que mereça o sofrimento que estamos a sentir, que a culpa não foi nossa... Tentámos tudo. Tentámos com todas as forças!

E é quando nos começar a saber melhor rir do que chorar. E então o futuro é outro, que começamos a construir, e o ex-futuro passa a ser simplesmente passado.

Vais ver!

Patrícia Nave disse...

Já estou a começar a ver... De uma forma tão nítida que nem eu imaginava ser possível! Obrigada!