Agora já sou grande
Já não faço colecções de folhas,
Nem de borrachas,
Ou de latas e calendários
Não salto ao elástico,
Nem jogo à macaca
Deixei de ser a "Ana Papi da Fonte da Telha"
Não tenho medo do escuro,
Nem imagino monstros horrendos no meu quarto
Ás vezes,
Apetecia-me tudo isto outra vez...
Tenho outros medos,
Outros monstros
E já ninguém me quer dizer,
O que é certo,
O que é errado
Ninguém me quer indicar o caminho
Acham que já sei,
Mas eu sei que não...
Já sou crescida
Mas não sei se quero
No fundo,
Continuo a sentir-me pequenina,
Muito pequenia
2 comentários:
Todos nos queriamos ser pequeninos e fugir da tirania das decisões...
Mas infelizmente não é possivel...
O livre arbitrio tem destas coisas, não podemos viver sem ele, mas não sabemos viver com ele...
Vamos levando! Sempre na esperança que a decisão de hoje não seja o arrependimento de amanha!
E os medos... Não nos podemos deixar consumir por eles, porque a bem ou a mal, tudo tem solução!
:)!
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