31 julho 2007

Já sou crescida...



Agora já sou grande
Já não faço colecções de folhas,
Nem de borrachas,
Ou de latas e calendários

Não salto ao elástico,
Nem jogo à macaca

Deixei de ser a "Ana Papi da Fonte da Telha"

Não tenho medo do escuro,
Nem imagino monstros horrendos no meu quarto

Ás vezes,
Apetecia-me tudo isto outra vez...

Tenho outros medos,
Outros monstros

E já ninguém me quer dizer,
O que é certo,
O que é errado

Ninguém me quer indicar o caminho
Acham que já sei,
Mas eu sei que não...

Já sou crescida
Mas não sei se quero
No fundo,
Continuo a sentir-me pequenina,
Muito pequenia

2 comentários:

Anónimo disse...

Todos nos queriamos ser pequeninos e fugir da tirania das decisões...

Mas infelizmente não é possivel...

O livre arbitrio tem destas coisas, não podemos viver sem ele, mas não sabemos viver com ele...

Vamos levando! Sempre na esperança que a decisão de hoje não seja o arrependimento de amanha!

E os medos... Não nos podemos deixar consumir por eles, porque a bem ou a mal, tudo tem solução!

Patrícia Nave disse...

:)!