27 dezembro 2008

Tenho uma amiga que é emocionalmente descompensada. Mais nestes dias de chuva miudinha em que teima não se partilhar e se aconchega sozinha. Repete-se e volta sempre ao mesmo. Diz que não faz mal, que não importa, que está habituada a reerguer-se do caos. Mas quando não tem caos, procura-o incessantemente e nada lhe mata esta sede. Pobre coitada. A felicidade deve fazer-lhe urticaria. Amiga miserável. Não sabe o que quer, se tudo, se nada...

24 dezembro 2008



Bom Natal

22 dezembro 2008

Obrigada por chegares assim,
De mansinho,
De sussurro mudo a grito incontido

(Re)inventaste a vida sem bafio

Sopro tranquilo,
Que me toca,
Que me agarra

E enche a minha alma de ti

Amor... clandestino

17 dezembro 2008

Eu, Patrícia, a destrambelhada...

Que tipo de pessoa, ao baixar-se para apanhar uma mola do chão, consegue ter a pontaria de bater com a sua maçã de rosto numa cadeira e ficar com a cara toda feita num oito?
Resposta:
EU, Patrícia, a destrambelhada...
O F. tem outra teoria, diz que foi o Universo que colocou uma cadeira no meu caminho porque eu sou uma pessoa malvada, isso e porque o Universo não gosta de downloads ilegais... Se assim for, vá-se lá entender este Universo...

15 dezembro 2008

Dos jantares de natal e das trocas de prendas

As luzes espalhadas pela cidade lembram-me que ainda não fiz a árvore de natal, nem faço, tenho no aparador do hall um candeeiro com umas luzinhas meio foscas, em forma cónica e feito de ramos, que o ano passado comprei por esta altura para lhe fazer as vezes e que decidi deixar o ano todo. Poupa-me o tempo e fica bem onde está. Não comprei uma única prenda e nem sequer tenho ideias para cada uma das pessoas que as merecem. Este fim-de-semana começaram os "jantares de natal" das várias famílias de amigos e por isso considera-se aberta a época natalícia! Para a semana há mais. E, se não pára o frenesim, esgotam-se-me as ideias para prendas rídiculo-piadéticas que apetecem e devem ser dadas para dar ao evento cariz humorístico (preferíveis a prendas com pretensão a seriedade que de tão horríveis nos apetece fazer desaparecer numa queda acidental). E, tirando as prendas, são jantares como os outros, em que o motivo para estar juntos é gostarmos de o fazer... E, como nos outros jantares, passamos o resto da noite a reviver historietas passadas, a dar gargalhadas e a brindar a tudo quanto nos apetece, porque queremos, porque nos apetece e o porque o Natal não precisa de ser só no dia 25... é quando nós quisermos...

04 dezembro 2008

Todos os dias

Aconteceram coisas e mais coisas. Alguns sopraram velas. Foram feitos passeios fantasticamente belos. Novos conhecimentos que se vão transformando em amigos. Foram "saboreados" concertos seguidos. O N., no meio de uma conversa banal anunciou, sem mais, que provavelmente ele e a S. não poderão participar nos eventos carnavalescos porque nós vamos ser tios... ficámos histéricos... A M. já diz algumas palavras e corre por todo o lado, está crescida a miúda e linda! A A. já se mudou para a casa nova e a outra A. já viu a sua independência habitacional mais longe. Por aqui, mais do que sobreviver, tem-se vivido todos os dias um bocadinho...